"Já se disse repetidamente que o fim do século e a entrada no novo milênio estão associados a um profundo processo de transformação social. Não estamos vivendo uma das periódicas crises conjunturais do modelo capitalista de desenvolvimento, mas a aparição de novas formas de organização social, econômica e política1. A crise atual, conseqüentemente, é uma crise estrutural, cuja principal característica é que as dificuldades de funcionamento se produzem simultaneamente nas instituições responsáveis pela coesão social – o Estado-Providência –, nas relações entre economia e sociedade – a crise do trabalho – e nos modos de constituição das identidades individuais e coletivas – crise de sujeito"
TEDESCO, Juan Carlos. Os fenômenos de segregação e exclusão social na sociedade do conhecimento. Cad. Pesqui., São Paulo, n. 117, Nov. 2002 .
Fonte: Cadernos de pesquisa Scielo Brasil
Marcadores: Mobilidade social,desigualdades sociais, trabalho,crise
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